III FESTA LITERÁRIA DE MARECHAL DEODORO - 3ª FLIMAR

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

NOTÍCIAS LITERÁRIAS NO MUNDO -PRÊMIO CERVANTES

José Emílio Pacheco
O Prêmio Cervantes reconheceu a humanidade e o "compromisso fraterno" da obra do poeta mexicano José Emilio Pacheco, que recebeu o prêmio em Alcalá de Henares com uma humildade que o levou a se autoproclamar "membro de uma ordem de mendigos", a dos escritores.
"Eu gostaria que o prêmio Cervantes tivesse sido para Cervantes. Como teria aliviado seus últimos anos recebê-lo", afirmou Pacheco após receber das mãos do rei Juan Carlos I o prêmio máximo das letras hispanas, em um ato no qual foram lembrados os recentes terremotos do Chile e Haiti.
Pacheco, que tinha anunciado um discurso "muito simples e muito modesto", assegurou que a situação dos escritores não mudou desde os tempos em que o próprio Cervantes e seu rival Lope de Vega se humilhavam "perante duques, condes e marqueses".
"Quase todos os escritores somos, querendo ou não, membros de uma ordem de mendigos. Não é culpa de nossa vileza essencial, mas de um acontecimento que já tem dois mil anos que tende a se tornar mais agudo na era eletrônica", assegurou o escritor mexicano, de 70 anos, que chegou à Cátedra del Paraninfo da Universidade de Alcalá apoiado em uma bengala.

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