Por Quem os Sinos Dobram
por Edna Lopes
por Edna Lopes
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“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. John Donne
Certamente que o massacre ocorrido nesta quinta-feira em uma escola do bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em que um homem (suposto ex-aluno dessa escola) matou pelo menos 12 pessoas deixou a todos nós perplexos, revoltados com uma tragédia desse quilate.
Casos dessa natureza já ocorreram pelo mundo inteiro. Lembro da escola de Beslan, Rússia, atacada por terroristas chechenos, da universidade da Virgínia, do colégio de Dumblane no Reino Unido, de Columbine EUA, entre outros.
Que os especuladores, os abutres de plantão respeitem a dor das famílias, respeitem o sentimento de medo e tristeza de cada criança e de cada trabalhador /a daquela escola e não façam avaliações baseadas em achismos, em conexões estapafúrdias.
Que as famílias dessas crianças, nesse momento de extremo desespero, encontrem conforto no carinho, na solidariedade e nas preces de todos os brasileiros e brasileiras.
Aos que ficam o cuidado e assistência necessária para recompor as vidas, a confiança em retornar a escola assim que possível.
Os sinos também dobram por nós que nos desumanizamos, que banalizamos a barbárie.
Os sinos dobram por todas as vítimas de violência, nesse país.
Por Quem os Sinos Dobram (em inglês: For Whom the Bell Tolls) é um romance de 1940 do escritor americano Ernest Hemingway.
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